"Sim, senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam. Prosterno-me diante delas. Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as. Amo tanto as palavras. As inesperadas." P. Neruda.




sábado, 8 de maio de 2010

Sobre o que quero contar




Quero comentar o que vai na paisagem. O que fica por baixo, por trás e fora dela. Esse ano fiquei prolixa. Caibo menos em versos que outrora. E se por um lado, o verso curto me abandona, por outro ainda sobeja o sentimento. Mas esse ano – que coisa – estou prosa. Não só prosa, é verdade mas, mais prosa. Esse ano estou é louca. Cabendo pouco no meu cenário. Mas minha convenção neste presente é estar liberta, desperta. Que me venham novos momentos, água por cima e por baixo da ponte; me sei presente e o que faço agora é sentimentear palavras. Quero escrever, deixar expresso. Quero, através da rota escrita, voltar a brincar de ser perene.
É que escrever, sempre termina por me alinhar com o infinito.



Um comentário:

J.F. de Souza disse...

sentimentear
pra
sedimentar

=)

=*