"Sim, senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam. Prosterno-me diante delas. Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as. Amo tanto as palavras. As inesperadas." P. Neruda.




segunda-feira, 28 de junho de 2010



[in]parcimônia





Falar demais

Sentir demais

Criticar de menos

Aceitar demais

Conhecer demais

Conhecer de menos

Amoldar-se menos

Contemplar mais

Menos pensar

Não menosprezar

Prezar demais

Muito pouco da coisa escapa.

Tudo que vem abarca a demasia.



O amor tem dessas

destemperanças.




terça-feira, 15 de junho de 2010


boring






Falar de quê?
Tudo, parece,
Já foi dito.
Melhor calar.
Ver passar.

Adormecer.