"Sim, senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam. Prosterno-me diante delas. Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as. Amo tanto as palavras. As inesperadas." P. Neruda.




quinta-feira, 7 de abril de 2011

transamazônicas





Após assistir à peça "As Folhas do Cedro", de Samir Yazbek.



Vou escolher a estrada
não pelo seu fim.
Ilusões e passarinhos!
Flores e heróis, monstros-moinhos!
Vou escolher a estrada
pelo durante: o caminho.

Vai que eu a escorro toda
me dano, me canso,
e ela não tem fim.

Vai que ela tem,
e o fim dela
é antes de mim.

2 comentários:

J.F. de Souza disse...

não há sentido
buscar sentido
buscando o fim

o fim chegará
e é tudo o que sabemos

o sentido
é o meio

Pedro Pan disse...

, as estradas, os caminhos... seguindo o trajeto...
, beijos meus.