"Sim, senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam. Prosterno-me diante delas. Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as. Amo tanto as palavras. As inesperadas." P. Neruda.




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

allegro moderato




Em tons de jasmim e escarlate
dançava o sol na varanda
Rabiscos inundavam o quarto
paredes, janela e cortina
Palavras bailando púrpura
pra desinventar solidão
Sombras azuis na parede:
cor e/ou grafias.


2 comentários:

João A. Quadrado disse...

[suave coreografia do verso,

palavra que permanece, respirando]

um abraço,

Leonardo B.

Fabio Rocha disse...

final perfeito