Às margens da cor azul,
verde e amarelo ressonam
roxo esquenta mais do que esfria
meu cobertor de infância
Bege não gosto, cor de lesma,
Marrom é quase preto
E doce é cor e cheiro de abóbora.
A boca é pink maravilha
embora às vezes carmesim,
ruminando impropérios
cor-de-burro-quando-foge.
Pincelando lado a lado
bordas de céu
no fim da paisagem
no fim da paisagem
sobra um dourado que
só sabe quem já viu
pôr-de-sol em caleidoscópio.
O branco dos sinais de paz
fica bem esvoaçando rendas na janela
e em nada mais. É uma cor cansada.
Laranja! Lá dos pomares
de argila ocre de Padre Nóbrega.
O verde das palmeiras oscila prata e cinza.
Azul sonoro de uma certa baía nipônica.
Longe léguas, distingo bem:
este vento cor de saudade
reflete e dança na cor dos meus olhos.
reflete e dança na cor dos meus olhos.
2 comentários:
Nice...:)
A vida vista em cores, seja ao vivo ou em flashback, é sempre mais bela, com certeza...
Postar um comentário